Policiais militares auxiliaram as equipes das delegacias de Polícia Civil de Navegantes e Itajaí na prisão do assassino responsável pelas mortes de Raquel Jaqueline Hostins e Carin Daiana Salomão, ocorridas na noite deste último sábado (22) em Navegantes. As vítimas foram encontradas mortas com requintes de crueldade dentro de uma residência no bairro Machados. O suspeito, ex-marido de Raquel Hostins, foi encontrado em sua casa tomando banho. Ao atender a porta, os policiais notaram cortes recentes no tórax do indivíduo. Ele alegou ter se ferido ao tentar separar uma briga entre amigos, mas sua versão dos fatos foi desmentida quando os policiais da Agência de Inteligência da Polícia Militar foram até o local da suposta briga e não encontraram nenhuma evidência que corroborasse seu álibi. A perícia foi acionada para examinar a residência do suspeito, onde apreenderam objetos com marcas de sangue. Com provas suficientes, os policiais civis levaram o suspeito para a Central de Plantão em Itajaí. Sua prisão preventiva foi solicitada pelo delegado de plantão e concedida pelo Poder Judiciário durante a madrugada deste domingo (23).

Na noite deste sábado (22), um acontecimento perturbador assolou o bairro Machados, em Navegantes, Litoral Norte de Santa Catarina. Duas mulheres, identificadas como Carin Salomão e Raquel Hostins, foram encontradas sem vida dentro de uma residência na rua Teodoro da Silva. De acordo com os primeiros relatos, as vítimas estavam nuas e cobertas de sangue, configurando uma cena que impactou até os oficiais mais experientes da polícia local. As circunstâncias encontradas sugerem um crime de extrema violência. Carin Salomão e Raquel Hostins não moravam juntas. Carin, conhecida por sua dedicação à educação, era doutora em ciências da educação, mestre na mesma área, e possuía especializações em gestão educacional, supervisão e orientação escolar, além de educação especial. Ela era também uma pedagoga ativa, criando materiais pedagógicos e projetos educativos, além de ser servidora pública na prefeitura de Navegantes. Até o momento, as motivações e os detalhes que levaram a esta tragédia ainda são incertos. A Polícia Militar e a Polícia Científica estão no local desde a descoberta dos corpos, trabalhando intensamente para coletar evidências e testemunhos que possam esclarecer o que aconteceu. As investigações estão em andamento, e as autoridades estão apurando o caso. Fonte: Jornal Razão

Nos 16 anos desde a implementação da Lei Seca no Brasil, os casos de infrações de trânsito envolvendo embriaguez em Santa Catarina seguem preocupando. Segundo levantamento da PRF (Polícia Rodoviária Federal), até o dia 15 de junho deste ano, mais de 3.400 motoristas foram flagrados dirigindo sob efeito de álcool nas rodovias catarinenses. Em 2023, o número total de motoristas flagrados dirigindo sob embriaguez foi de mais de 8.800, superando os 7.400 registrados em 2022. A Lei 11.705/2008, mais conhecida como Lei Seca, alterou o Código de Trânsito Brasileiro, tornando mais severas as penas para quem é pego dirigindo embriagado. Dessa forma, nas blitz policiais, os agentes podem solicitar a parada de qualquer veículo para verificar os documentos do motorista, bem como o seu estado de sobriedade. Para isso, o policial pode julgar necessário a realização do teste do bafômetro. O motorista deve soprar o bafômetro para constatar o nível de álcool no seu corpo. A tolerância de álcool no teste é zero. No entanto, existe uma uma margem de erro de 0,04 mg de álcool por litro de ar. Para não gerar provas contra si, o motorista pode se recusar a fazer o teste. Entretanto, ao tomar essa decisão, ele receberá a pena de um condutor comprovadamente embriagado. Um relatório do governo federal, divulgado em 2023, mostrou detalhes sobre as infrações envolvendo a Lei Seca no país desde sua implementação. Santa Catarina ficou em 5º lugar entre os Estados com maior número de registros de embriaguez ao volante, com mais de 56 mil casos. Ainda, o relatório traçou um perfil dos infratores. Foi constatado que a maior parte são homens com mais de 30 anos dirigindo embriagados aos sábados e domingos a noite.

“Restaram apenas as boas lembranças de você, sempre em nossos corações.” Essa frase, junto com a foto, estampava as camisetas usadas pelos familiares de Amanda Grabner, a jovem de 21 anos, uma das vítimas do acidente. Desde cedo, avó, pai, mãe e tia já estavam na frente do Fórum de Gaspar. Após 16 horas de Júri, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) deu a resposta que a família esperava ao obter a condenação do réu Evanio Wylyan Prestini a oito anos de reclusão, e seis meses e 20 dias de detenção. Era uma hora da manhã do dia 20 de junho, quando, a Juíza da Vara Criminal de Gaspar leu a sentença. O motorista do Jaguar foi condenado por dois homicídios consumados com dolo eventual e três lesões corporais, uma delas grave, também com dolo eventual, além de embriaguez ao volante. Ele também teve o direito de dirigir suspenso por dois anos e seis meses.  O réu permaneceu durante todo o júri em plenário. Durante o interrogatório, ele afirmou que ingeriu vodka com energético e que o veículo onde estavam as vítimas invadiu a pista onde ele transitava. Ao mesmo tempo, Prestini pediu perdão aos familiares das vítimas. O Juízo concedeu ao réu o direto de recorrer da pena em liberdade.