Homem confessa ter matado professora e ex-aluna a facadas em Navegantes

Nesta sexta-feira (12), a Polícia Civil de Santa Catarina realizou uma coletiva de imprensa para apresentar detalhes sobre o duplo homicídio ocorrido em Navegantes no dia 21 de junho. O caso, que chocou a comunidade e ganhou destaque na mídia nacional, envolve a morte de Raquel Hostins e Carin Salomão.

O principal desenvolvimento do caso é a confissão do suspeito, que está preso preventivamente. Segundo o delegado Roney Péricles, da Divisão de Investigação Criminal de Itajaí (DIC), o suspeito admitiu ter cometido os assassinatos após ser confrontado com diversas provas coletadas pela polícia.

A investigação reuniu imagens e outros elementos que ajudaram a esclarecer a sequência dos acontecimentos. A Polícia Científica também contribuiu com laudos que corroboram os achados dos investigadores. Testemunhas foram fundamentais para fornecer detalhes adicionais que sustentaram a investigação.

Conforme o delegado, o suspeito relatou um desentendimento com Raquel, que culminou em uma agressão com faca dentro da residência. A chegada inesperada de Carin resultou em seu ataque subsequente, com o suspeito buscando ocultar o primeiro homicídio.

O suspeito estava sob efeito de álcool e drogas no momento do crime, o que, segundo ele, influenciou suas ações. Laudos iniciais indicam a ausência de violência sexual, mas investigações adicionais estão em andamento.

A identidade do suspeito foi confirmada através da comparação de uma impressão plantar coletada no presídio com uma encontrada na cena do crime. O indivíduo possui histórico criminal, incluindo roubo e violência doméstica. O inquérito está em fase final e será submetido ao Poder Judiciário.

O delegado Péricles destacou a eficácia das forças de segurança de Santa Catarina na resolução rápida do caso. Dada a gravidade dos crimes, a prisão preventiva do suspeito é considerada necessária, com uma possível pena total que pode ultrapassar 60 anos de prisão.

Apesar da brutalidade dos homicídios, o caso não foi enquadrado como feminicídio, pois não havia uma relação específica entre o suspeito e as vítimas. Em relação a Raquel, o suspeito enfrentará acusações agravadas por motivo fútil, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima.

Fonte: Jornal Razão

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