Centro de Atendimento Dengue registra um dos dias de maior movimento

A segunda-feira (22), foi um dos dias de maior movimento no Centro de Atendimento Dengue. Foram feitos 694 atendimentos, 118 hidratações, 2.062 procedimentos e 04 transferências para o hospital.

O Centro de Atendimento Dengue foi criado para atender os casos mais graves, onde o paciente apresenta sintomas agudos, como dor abdominal intensa, vômito e mal-estar geral. Nestas situações a pessoa é encaminhada para hidratação oral e endovenosa no Centro, enquanto aguarda o resultado do hemograma. Conforme o caso, o paciente também pode ser encaminhado ao hospital.

É muito importante que as pessoas procurem por atendimento no local certo, afim de evitar longos períodos de espera. Pacientes com sintomas leves devem ir até uma UBSs mais próxima. Lá serão atendidos, os casos notificados, será solicitado hemograma e o paciente aguarda um segundo atendimento que a central de telemonitoramento fará”, lembra o secretário de Saúde Alceu Moretti.


Horário de atendimento

O Centro de Atendimento Dengue funciona todos os dias da semana. A recepção de pacientes ocorre das 7h às 19h e os procedimentos médicos como medicação e hidratação, até as 22h. O acesso deve ser feito exclusivamente pela Rua José Fachini, no bairro Barra do Rio Molha, que dá para os fundos do Parque Municipal de Eventos.

Confira o fluxo de atendimento, conforme cada caso

Casos leves:

Os sintomas não são agudos e não há sinais de alerta. Paciente deve procurar uma Unidade de Saúde mais próxima. O caso é notificado na UBS, solicitado o hemograma e o paciente aguarda o contato da central de telemonitoramento.

Casos graves

Os sintomas são agudos, com dor abdominal intensa, vômito e mal-estar geral. O paciente deve procurar o Centro de Atendimento Dengue. Após a triagem, passa por consulta médica e é encaminhado para a hidratação oral e endovenosa, enquanto aguarda o resultado do hemograma. Caso seja necessário poderá ser encaminhado ao hospital.

Confira a classificação de risco para a dengue

Grupo A

Casos simples, quando o paciente não tem sinais de alarme ou comorbidades. Nesse caso, os exames são dispensáveis, mas podem ser realizados a critério clínico.

Grupo B

Pacientes que não têm sinais de alarme, mas existe um risco maior de gravidade, considerando comorbidades associadas ou sinais de sangramento espontâneo, como sangramento gengival, petéquias na pele (manchas avermelhadas) ou sangramento induzido.

Grupo C

Também com sinais de alarme e na fase crítica e precisam de hidratação com soro fisiológico e glicosado.

Grupo D

É o grande perigo da dengue, caracterizado por paciente com presença de sinais de choque, sangramento grave ou disfunção grave de órgãos. O paciente deve ser acompanhado imediatamente em leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

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