Um homem foi condenado a quase 63 anos de prisão por estuprar e engravidar a filha adotiva, ainda criança, e anos depois a própria neta afetiva, em um município do Vale do Itajaí. Segundo o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), ele também ameaçou de morte conselheiras tutelares que atuaram no caso.
O réu segue preso no Presídio Regional de Blumenau, e o nome da cidade não foi revelado porque o processo corre em segredo de Justiça.
Pai adotivo que engravidou filha e estuprou neta é condenado a 63 anos de prisão
Segundo a denúncia, os abusos começaram quando a filha adotiva do réu tinha apenas 8 anos. As agressões foram reiteradas e marcadas por violência física e intimidação psicológica. A criança engravidou, e um exame de DNA comprovou que o pai era o próprio agressor.
Anos mais tarde, o homem voltou a praticar abusos, desta vez contra a neta afetiva. Depoimentos e laudos periciais confirmaram a materialidade dos crimes
Ameaças de morte
O processo também comprovou que o réu ameaçou de morte conselheiras tutelares que atuaram no caso. Segundo o MPSC, as intimidações ocorreram no momento em que as denúncias começaram a ser apuradas oficialmente.
Pena e indenizações
Além da pena de prisão, a Justiça fixou indenizações de R$ 100 mil e R$ 50 mil em favor das vítimas.
Para o promotor de Justiça Augusto Zanelato Júnior, a decisão reafirma a importância de uma atuação firme e integrada na defesa da infância e da juventude, além da proteção de profissionais que garantem direitos.
Fonte: ND Mais