Homem morre afogado na cachoeira Garganta do Diabo em SC

Na tarde deste domingo (16/02), equipes do 3º Batalhão de Bombeiros Militar de Blumenau foram acionadas para atender a uma ocorrência de afogamento no Ribeirão Garcia, na cachoeira Garganta do Diabo, no Parque das Nascentes. Segundo informações preliminares, um homem de 30 anos mergulhou na base da cachoeira, submergiu e não conseguiu retornar à superfície. Ao chegar ao local, a primeira equipe de bombeiros confirmou o fato com a esposa da vítima, que relatou detalhes do ocorrido. Imediatamente, iniciaram-se buscas superficiais até a chegada da equipe especializada de mergulho. Em poucos minutos de busca subaquática, os mergulhadores encontraram o corpo da vítima, que já estava sem sinais vitais. A Polícia Científica foi acionada para dar continuidade à ocorrência. A operação também contou com apoio da Aeronave Arcanjo-03 e da Polícia Militar.

O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina reforça a importância de evitar nadar em rios e cachoeiras, especialmente em áreas de correnteza e de grande profundidade, e orienta a população a buscar locais de banho com a presença de guarda-vidas ou guardiões de piscina.

Os dados do Samu apontam que, de 21 de dezembro de 2024 a 9 de fevereiro de 2025, foram registrados 69 atendimentos a afogados em Santa Catarina. As regiões que mais tiveram casos foram a Grande Florianópolis (16 afogamentos), seguido do Sul (15), Norte/Nordeste (14) e Foz do Itajaí (14).

“A maioria dos acidentes não ocorrem em praias, mas sim na água doce. Isso acontece porque nos rios, lagos e piscinas não tem a presença de salva-vidas ou pessoas qualificadas para prestar o socorro”, explica Marcos Fonseca, superintendente de Urgência e Emergência.

A Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) registra que 15 pessoas morrem afogadas no país diariamente. Em relação às crianças, o afogamento é a segunda causa de morte na faixa etária de 1 a 4 anos. A cada dois dias uma criança morre afogada dentro de casa.

Cuidados constantes

Os afogamentos geralmente acontecem devido a falta de atenção, do desconhecimento das condições aquáticas e da ausência de medidas preventivas. Por isso, a prevenção deve ser tratada como prioridade, por meio da educação, da supervisão e do uso de equipamentos de segurança.

O aprendizado da natação desde a infância é uma das formas mais eficazes de prevenção. Cursos de primeiros socorros e reanimação cardiopulmonar (RCP) podem salvar vidas ao permitir atitudes rápidas em emergências. 

Outro fator crucial é a supervisão contínua, de crianças e pessoas com dificuldades na água. Em piscinas, é fundamental a presença de adultos atentos, enquanto em praias e rios, a presença de salva-vidas qualificados podem fazer a diferença entre a vida e a morte.

Além disso, é preciso respeitar as condições naturais e regras de segurança para evitar acidentes. Em praias e rios, é imprescindível obedecer as sinalizações de risco, evitar nadar sozinho e conhecer as correntes e profundidades do local. Evitar o consumo de álcool antes de atividades aquáticas também reduz consideravelmente o risco de afogamento, pois o seu consumo compromete os reflexos e o julgamento.

A conscientização e a prevenção são fundamentais para evitar tragédias. “Pequenas atitudes podem salvar vidas, tornando essencial a conscientização sobre os riscos e as formas de evitá-los. Com medidas adequadas e responsabilidade, é possível reduzir significativamente os casos de afogamento e garantir um ambiente aquático mais seguro para todos”, finaliza Fonseca.

O que fazer em caso de afogamento

📌 Acione o SAMU pelo número 192 imediatamente.

📌 Evite se arriscar para salvar a vítima – Se não tiver treinamento adequado, use objetos que possam flutuar para auxiliar o resgate.

📌 Caso a vítima seja retirada da água, verifique se respira – Se necessário, inicie manobras de reanimação até a chegada do socorro.

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