Em entrevista hoje no Programa Portal RBN, o prefeito Marcos Veber, comentou as novas ações que precisam ser realizadas no combate ao mosquito maruim. Segundo ele, o primeiro caso, confirmado na semana passada, é mais um alerta sobre a necessidade de atenção especial e redobrada para o problema. A partir da situação de emergência decretada, Veber informou que encaminhou o debate de novas ações e estudos que possibilitem o efetivo controle do mosquito. Segundo ele, o trabalho precisa envolver profissionais de várias áreas do setor público e privado, além de atores já envolvidos como Epagri, laboratórios e universidades, através da Fapesc, para que um edital de Pesquisa em busca de alternativas e soluções seja viabilizado.
PRIMEIRO CASO
No final da tarde desta sexta-feira, 03 de maio, a Secretaria de Saúde de Luiz Alves recebeu a confirmação feita pelo LACEN – Laboratório Central de Saúde Pública, de que uma amostra de paciente luizalvense testou positivo para a Febre de Oropouche, que é causada pelo maruim.
Desde a confirmação do primeiro caso no Estado, Luiz Alves e as equipes de saúde se mobilizaram para definir protocolos de atendimento e averiguação da doença e agora, com a confirmação no Município, novas medidas devem ser tomadas nos próximos dias.
FEBRE OROPOUCHE
A Febre do Oropouche (FO) é uma doença causada por um arbovírus (vírus transmiti do porartrópodes) do gênero Orthobunyavirus, da família Peribunyaviridae. O Orthobunyavirus oropoucheense (OROV) foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir de amostra de sangue de uma bicho-preguiça (Bradypus tridactylus) capturada durante a construção da rodovia Belém-Brasília. Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente nos estados da região Amazônica. Também já foram relatados casos e surtos em outros países das Américas Central e do Sul (Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela).