Por: Alison Correa – Jaraguá do Sul, SC
O aumento das temperaturas em diversas regiões do país traz à tona riscos graves à saúde. O corpo humano mantém a temperatura média em 36,5°C, mas, diante de calor intenso, precisa trabalhar em ritmo acelerado para evitar superaquecimento. A transpiração é a principal forma de resfriamento, porém depende de reposição constante de água e sais minerais. Sem hidratação adequada, o organismo pode sofrer desidratação, tontura, queda de pressão e, em casos mais graves, hipertermia, quando a temperatura corporal supera 40°C, colocando órgãos vitais em perigo.

A hipertermia pode ocorrer de diferentes formas: a clássica, causada por exposição prolongada ao sol; a relacionada a esforço físico intenso em locais quentes; e a forma rara e maligna, associada a fatores genéticos e ao uso de certos anestésicos.
Entre os sintomas de alerta estão pele quente ou vermelha, confusão mental, náusea, vômitos, dor de cabeça intensa e aceleração dos batimentos cardíacos. Crianças, idosos, pessoas com problemas cardíacos, trabalhadores expostos ao sol e praticantes de exercícios em ambientes quentes estão mais suscetíveis.
Para prevenir complicações, especialistas recomendam buscar sombra ou ambientes frescos, ingerir líquidos aos poucos, retirar roupas em excesso e aplicar compressas frias na nuca, axilas e virilha. Em situações de sintomas graves, o atendimento médico deve ser imediato.
Além da temperatura registrada nos termômetros, a sensação térmica influencia o desconforto. Ela considera calor, umidade e vento. Dias úmidos dificultam a evaporação do suor, prejudicando o resfriamento natural do corpo e aumentando os riscos à saúde.