Os ex-ministros Alessandro Stefanutto (Governo Lula) e José Carlos Oliveira (Governo Bolsonaro), foram alvos da Operação Sem Desconto, da Polícia Federal. na manhã de hoje. Stefanutto foi preso e Oliveira que mudou o nome para Ahmed Mohamad, terá que usar tornozeleira eletrônica.
Stefanutto foi indicado para o cargo pelo governo Lula (PT), em julho de 2023, e demitido em abril de 2025, quando a PF apontou uma fraude com valor estimado de R$ 6,3 bilhões envolvendo o INSS.
Já Oliveira, foi presidente do INSS entre novembro de 2021 e março de 2022, durante o governo Bolsonaro. Depois, comandou o Ministério do Trabalho por nove meses, até dezembro de 2022, substituindo Onyx Lorenzoni, que deixou o cargo para disputar as eleições.
Os agentes da PF e auditores da CGU (Controladoria-Geral da União) cumpriram 63 mandados de busca e apreensão, dez mandados de prisão preventiva e medidas cautelares diversas da prisão em 14 estados, incluindo Santa Catarina, e no Distrito Federal.
O caso foi revelado em 23 de abril, após a primeira fase da operação da Polícia Federal. De acordo com as investigações, os suspeitos cobravam mensalidades irregulares, descontadas dos benefícios de aposentados e pensionistas, sem a autorização deles.
OUTROS PRESOS
Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS;
Antônio Carlos Antunes Camilo, o “Careca do INSS”, figura central no esquema de desvios, que já havia sido preso anteriormente;
André Paulo Felix Fidelis, ex-diretor de Benefícios e relacionamento com o cidadão do INSS;
Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho, ex-procurador-geral do INSS;
Thaisa Hoffmann, empresária e esposa de Virgílio;
Vinícius Ramos da Cruz, presidente do Instituto Terra e Trabalho (ITT);
Tiago Abraão Ferreira Lopes, diretor da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer), e irmão do presidente da entidade, Carlos Lopes;
Cícero Marcelino de Souza Santos, empresário também ligado à Conafer;
Samuel Chrisostomo do Bonfim Júnior, também ligado à Conafer.
