Um incidente chocou a comunidade na última sexta-feira (24), quando um erro médico resultou na declaração equivocada de óbito de uma idosa de 90 anos. O acontecimento veio à tona quando a família foi informada da morte, apenas para descobrir, horas depois, que a idosa estava viva.
Renato, filho da idosa, e Jéssica, amiga da família, foram os primeiros a relatar o ocorrido ao repórter Sérgio Guimarães. Segundo eles, o hospital informou sobre o falecimento da idosa na noite de sábado (25), um dia após sua internação na unidade.
Primeiro atestado de falecimento – Foto: Sérgio Guimarães/Reprodução/ND
“Fiz a papelada toda, chamei a funerária. O rapaz me dispensou e quando eu estava em casa de madrugada, ele me ligou dizendo para eu retornar ao hospital que minha mãe estava viva. Ele encontrou ela no necrotério viva”, relatou Renato.
Acontece que ao preparar o corpo para o funeral, o funcionário notou sinais de vida. O corpo da idosa estava ainda quente, e ao verificar, constatou-se que ela ainda estava respirando. A equipe médica foi imediatamente acionada, e a idosa foi levada de volta à unidade de reanimação.
“Depois da reanimação, eles mandaram no outro dia ela para o quarto. Sem sonda para alimentação. Ela ficou três dias sem se alimentar e hoje (27) ela veio a óbito às 4h da manhã”, disse Jéssica.
Segunda declaração de óbito – Foto: Sérgio Guimarães/Reprodução/ND
Após o susto inicial, a idosa foi transferida para um quarto no hospital. Infelizmente, mesmo após o episódio, seu estado de saúde piorou, e ela morreu cerca de 30 horas após a primeira declaração de óbito.
O que diz a SES sobre o caso da idosa?
Ao ND+, a SES (Secretaria de Estado da Saúde), informou que a direção do Hospital Regional comunicou que a paciente encontrava-se em tratamento paliativo nas dependências da unidade.
A pasta informa que foi aberto um processo de sindicância para apurar as responsabilidades diante do fato e notificado o Comitê de Ética Médica e à Comissão de óbito.
Fonte: ND+