Tarifaço: FIESC e CDL otimistas com encontro de Lula e Trump

A possibilidade de encontro entre Lula e Trump na próxima semana deixou mais otimista o setor empresarial de Santa Catarina. Em entrevista na RBN, o Vice- presidente da CDL, Gabriel Wulff, destacou que a fala de Trump na ONU, dizendo que simpatizou com Lula e que terão um encontro na próxima semana, é uma esperança de que as taxações, anunciada para o mundo inteiro, possam ser amenizadas para o Brasil a partir deste encontro. Acrescentou que independente das questões partidárias ou ideológicas, espera que os dois líderes possam chegar a um consenso sobre os percentuais.

FIESC

A sinalização de uma possível conversa entre Lula e Donald Trump, evidenciada no encontro entre os presidentes durante a Assembleia Geral da ONU, nesta terça-feira, é um avanço importante, na avaliação da Federação das Indústrias de SC (FIESC). “A possibilidade de um diálogo direto entre os presidentes Lula e Trump é uma notícia de extrema importância. Isso porque pode, finalmente, abrir as portas para avanços efetivos na questão das tarifas, que têm provocado impactos relevantes na competitividade dos produtos brasileiros nos Estados Unidos”, afirma o presidente da entidade, Gilberto Seleme. Os dois chefes de estado encontraram-se nos corredores da ONU, em Nova York, onde ambos discursaram.

A FIESC destaca ainda que a disponibilidade para iniciar negociações era o que o setor empresarial cobrava do governo brasileiro desde o início do chamado tarifaço. “A notícia chega no momento em que mais empresas catarinenses estão se vendo obrigadas a realizar demissões motivadas pela queda nas vendas ao mercado norte-americano, especialmente nos segmentos de madeira e móveis. Esperamos que, a partir de agora, o diálogo seja exercido com objetividade e pragmatismo”, avalia o presidente da FIESC, Gilberto Seleme.

Santa Catarina tem nos Estados Unidos seu principal destino de exportações. Os segmentos de madeira e móveis estão entre os mais afetados pela imposição de tarifas de 50% sobre os produtos brasileiros, dada sua exposição ao mercado norte-americano.

Em SC, 22,2% da produção do setor de produtos de madeira é exportada para os EUA. No setor de móveis, 12,1% do que é fabricado têm os Estados Unidos como destino.

(Foto: Site FIESC/UN/Laura Jarriel)

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