Combate às fake news é tema do mês de setembro em Jaraguá do Sul

A inclusão da data ao Calendário Oficial de Jaraguá do Sul ocorreu em 2023, a partir de uma lei que instituiu a data em nível municipal, de autoria do vereador e Presidente da Câmara, Luis Fernando Almeida (MDB). Em entrevista hoje na RBN, ele destacou que o tema já está sendo tratado com os vereadores mirins e institui uma série de medidas para educar e orientar a população sobre o impacto e uso de notícias fabricadas, descontextualizadas e manipuladas, especialmente no ambiente digital, e dos prejuízos que elas causam à população. (Ouça no player abaixo)

Além disso, o projeto prevê ações na promoção de palestras, seminários, campanha de conscientização nas redes sociais, rádios locais, distribuição de materiais educativos, como cartilhas, realização de oficinas de capacitação para identificação de notícias falsas e de checagem de informação e estímulo à participação de especialistas e profissionais da comunicação em eventos relacionados ao tema.

Pesquisas e estudos apontam que a chegada da internet à maioria da população do país, facilitou a propagação de conteúdos fabricados, falsos, caluniosos, fora de contexto ou distorcidos, que são usados, muitas vezes, como arma política para a conquista de votos. O disparo em massa, especialmente por meio de aplicativos como o WhatsApp e o Telegram, intensifica essa disseminação, que muitas vezes é direcionado a pessoas que já têm posições políticas definidas; assim, mais suscetíveis a encaminhar o conteúdo adiante.

No Brasil, 38% das pessoas usa o WhatsApp como ferramenta de consumo de notícias, de acordo com relatório do Instituto Reuters de 2024. O índice é mais que o dobro comparado com a Alemanha (15%), e quase o quádruplo se comparado com o Reino Unido (10%). 74% dos brasileiros consomem notícias pela internet, especialmente pelo celular; número seguido pela televisão, que registra 50%. Uma a cada quatro notícias divulgadas pelo WhatsApp são classificadas como fake news, de acordo com pesquisa feita pelo Instituto Ideia em 2023.

Títulos chamativos e sensacionalistas, erros de português, notícias antigas e sites ou canais desconhecidos são algumas das evidências que indicam a falsidade ou falta de contexto de alguma notícia. Se algum fato chama muito a atenção, é importante verificar se outros meios de comunicação confiáveis replicaram a informação.

O RÁDIO

O rádio aparece como o meio de comunicação mais confiável do país, segundo dados da pesquisa “Credibilidade das Mídias”, realizada pela agência de inteligência de dados Ponto Map em parceria com a V-Tracker. O levantamento, divulgado pelo jornal Valor Econômico, revela que, apesar do aumento no consumo de conteúdo pelas redes sociais, os veículos tradicionais de imprensa seguem como referência de confiança entre os brasileiros.

De acordo com o estudo, o rádio lidera o índice de credibilidade, com 81% da confiança do público. O meio, que também registra 47% de frequência de acesso, aparece à frente da TV fechada (75% de credibilidade) e da mídia impressa (68%). Em contraste, as redes sociais, embora sejam as mais acessadas (74% de frequência), alcançam apenas 41% de credibilidade.

Para Marilia Stabile, fundadora e presidente do conselho da Ponto Map, o resultado reforça o papel relevante do rádio no cenário informativo brasileiro em fala ao Valor Econômico.

O estudo indica ainda que há uma inversão entre acesso e confiança: os veículos mais utilizados não são necessariamente os mais confiáveis. Exemplo disso é o desempenho das redes sociais e dos aplicativos de mensagem. Estes últimos têm 73% de frequência de acesso e 51% de credibilidade, resultado superior às redes sociais no quesito confiança, mas ainda distante dos veículos tradicionais.

Outro ponto levantado pela pesquisa é queo rádio mantém sua relevância por combinar tradição, reputação e utilidade. O levantamento mostra que fatores como uso de fontes confiáveis (51%), apresentação clara de dados (35%) e qualidade do conteúdo (32%) são decisivos para o público confiar em um meio. O profissionalismo dos comunicadores e a reputação dos veículos também foram destacados.

A pesquisa ouviu 2.051 pessoas em todas as regiões do país, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais e índice de confiança de 95%. A amostra segue a distribuição do Censo 2022 do IBGE, com 43% dos entrevistados vindos do Sudeste, 26% do Nordeste, 15% do Sul, 8% do Centro-Oeste e 8% do Norte.

O levantamento também apontou que a geração Z (18 a 24 anos) se mostra mais conservadora do que se imagina, preferindo checar informações em veículos tradicionais, como o rádio e a imprensa profissional, apesar de seu intenso uso de plataformas digitais.

*Informações: tudoradio.com / Daniel Starck

Vereador Luis Almeida

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