Crime Ambiental: Fujama ainda não identificou responsáveis

A Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama), aguarda para a próxima semana o resultado de todas as análises das amostras de água coletadas em vários pontos do ribeirão onde ocorreu a contaminação que resultou na mortandade de milhares de peixes. O caso ocorreu no dia 23 de agosto, em uma região do bairro Rio Cerro.

Segundo o biólogo da Fujama, Gilberto Duwe, duas análises já estão prontas, mas a fundação aguarda todos os laudos para uma conclusão mais precisa e definitiva. “Com essas duas análises que vieram, já temos alguns indicativos. São informações bem importantes, só que precisamos de todos os resultados para seguirmos com os procedimentos cabíveis para o caso, inclusive, com a autuação dos responsáveis”, explica.

O CRIME

A contaminação que resultou na mortandade de centenas de peixes sábado (23/08), deve ter ocorrido no ribeirão localizado na região do bairro Rio Cerro onde foi constatada a possível origem. O ribeirão deságua no rio Cerro, afluente do rio Jaraguá. Em toda a extensão do ribeirão, passando pelo rio Cerro, rio da Luz e rio Jaraguá, onde foram avistados vários peixes mortos.

Empresas daquela região também foram vistoriadas por fiscais da fundação, e os técnicos da Fujama coletaram amostras da água para análise em laboratório. Com o resultado – que leva de 15 a 20 dias para sair – será possível identificar que tipo de substância causou a morte dos peixes e, consequentemente, o responsável pela contaminação.

MORTES

Uma força-tarefa formada por equipes da Defesa Civil, Secretaria de Obras, Bombeiros Voluntários e do Clube de Canoagem Kentucky, percorreu vários pontos do Rio Jaraguá, na terça-feira (26/08). O grupo fez a retirada dos peixes que apareceram mortos, devido a contaminação de um ribeirão, entre os bairros Rio Cerro e Rio da Luz, que deságua no Rio Cerro, afluente do Rio Jaraguá.

Os animais foram recolhidos e transferidos para sacos plásticos. Posteriormente, os peixes foram encaminhados para o aterro sanitário da cidade de Mafra. Estima-se que mais de 2 toneladas de peixes mortos foram recolhidos.

Ainda na terça-feira (26), representantes da Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama) e da Polícia Militar Ambiental se reuniram para dar continuidade às apurações sobre a mortandade de peixes. O encontro teve como objetivo alinhar estratégias conjuntas de investigação, buscando esclarecer as circunstâncias que levaram ao episódio. Foram discutidos os primeiros indícios levantados pelos fiscais ambientais e os próximos passos a serem adotados para avançar na identificação da origem do problema.

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