Nesta quarta-feira, 3, o Estado anunciou R$ 12 milhões em recursos para o desenvolvimento de estudos envolvendo os mosquitos maruim e Aedes aegypti. A informação foi repassada de Luiz Alves, Marcos Weber, em entrevista ao vivo no Programa Portal RBN. O Chefe do Executivo destacou que “com esses investimentos em pesquisa e inovação, temos a certeza de que proposta e política pública para trabalhar de forma conjunta e controlar a circulação desse inserto, devolvendo a qualidade de vida para nossa população”. Ouça parte da entrevista no player abaixo:
Os três editais de fomento foram lançados pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), e são destinados para pesquisadores vinculados a Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICTs) públicas e privadas sem fins lucrativos, e empresas sediadas no estado.
O secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi Silva, destacou que o aporte de R$12 milhões, com a parceria da Fapesc e a prefeitura de Luiz Alves, “deixa claro que o combate é constante, com inovação, pesquisa, e a participação de toda a sociedade.
MARUIM
Em março de 2024, o município de Luiz Alves, no Vale do Itajaí, decretou situação de emergência por conta da infestação de maruins. O mosquito é responsável pela Febre do Oropouche, conhecida como “doença do maruim”, que causa nas pessoas infectadas, sintomas parecidos com a dengue e a Chikungunya, como dores de cabeça, muscular e nas articulações, além de náusea e diarreia.
A presença do maruim está sendo detectada também em outros municípios catarinenses, o que levou a Fapesc a desenvolver duas chamadas públicas: um para pesquisa científica e outra para desenvolvimento de produtos, serviços e processos inovadores.
O edital 36/2024, voltado para pesquisadores, apoia projetos de investigação dos aspectos biológicos e ecológicos do mosquito, controle e monitoramento da superpopulação do maruim e tem um aporte de recursos da Fapesc da ordem de R$ 3 milhões.
Os projetos enviados à Fapesc podem ser em uma ou mais linhas de pesquisa: desequilíbrio ecológico e ambiental; controle e manejo e saúde única. Serão selecionados seis projetos, sendo dois em cada linha de pesquisa, para receber até R$ 500 mil cada. A chamada pública prevê a contratação de bolsistas com perfis que vão de estudantes de graduação até doutores. Os valores das bolsas vão de R$ 900 a R$ 5.850,00.
Outro edital sobre o mosquito maruim, é o 35/2024, que vai apoiar uma proposta de até R$ 3 milhões, submetida por uma empresa com sede em Santa Catarina, para o desenvolvimento de produtos, serviços ou processos inovadores com o objetivo de promover o controle sustentável da superpopulação do inseto.
Prefeito Marcos Weber