A data de 23 de abril, para o início da greve no magistério estadual, foi anunciada há mais de vinte dias e aguardava-se uma resposta do Governo do Estado. A diretoria do Sindicato foi recebida pela Secretaria da Educação na semana passada, mas foram informados de que não haveria nenhuma contraproposta para a pauta reivindicada. Em função disso, a paralisação foi confirmada a partir de hoje.
Em entrevista no Plantão do Meio-dia, o Coordenador Regional do Sinte (Sindicato dos Trabalhadores em Educação), Ricardo Rodrigo Rocha, lembrou que os professores estão sem aumento de salários desde 2021, quando receberam um reajuste concedido pelo ex-governador Moisés. Outra reivindicação dos professores está relacionada ao valor do vale-alimentação que passou de 12 para 18 reais, mas não atende a necessidade diária de alimentação. O sindicato também está reclamando mais investimentos na estrutura das escolas.
Outros pontos pautados pela categoria são a valorização da carreira, aplicação do reajuste do piso salarial em todos os níveis, descompactação da tabela salarial, revogação integral do confisco de 14% das aposentadorias, e garantia de hora atividade para todos os professores dos anos iniciais e segundos professores, com extensão a todos os profissionais da educação.
Em Jaraguá do Sul, de 30 a 40 professores se reuniram na manhã de hoje no sindicato do Mobiliário para discutir a mobilização. No período da tarde, a partir das 15 horas, a organização espera de 100 a 150 professores em concentração que vai ocorrer em frente a Coordenadoria Regional da Educação, no centro da cidade.
A reportagem da RBN entrou em contato com o Coordenador Regional da Educação para avaliar os reflexos em sala de aula da primeira manhã de mobilização, mas ainda não obteve retorno.